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per omnia secula seculorum…..

COMENTÁRIO – 260204
Foi na Quaresma de 1655, há 344 anos, que estas palavras ecoaram na Igreja da Misericórdia, em Lisboa. Inspiradas em Isaias, foram dirigidas, no sermão de Padre Vieira, às elites governantes que, como agora, já eram simpatizantes de contas na Suíça: São companheiras dos ladrões porque os dissimulam; são companheiras dos ladrões porque os consentem; são companheiras de ladrões porque os defendem; e finalmente seus companheiros, porque acompanham e hão de acompanhar ao Inferno, onde os mesmos ladrões as levam consigo. E tudo porque há príncipes, ou seja, governantes, que correm com ladrões e concorrem com eles. E, assim, o tempo passa, os tempos mudam, e mais Lalaus e Waldomiros cada vez mais se apuram… per omnia secula seculorum…
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Tribunal dos tempos não existe. Outros tempos, outros cuidades

Na TV, sábado pela manhã, desfile das Escolas de Samba de São Paulo, o comentarista execra os desbravadores do Brasil, chamando a Fernão Dias de assassino. Em seu desatino desconhece que, outros tempos, outros cuidados. Não se pode julgar com as idéias de hoje, os excessos de tempo longínquos. Não é apenas injusto, é insensatez pura. O Tribunal dos tempos não existe. Quem sabe daqui a uns 500 anos, o próprio Carnaval não será visto com um grande crime? Será justo, então, condenar os foliões? Por falar em condenação, a festa de Momo traz um grande benefício para Belo Horizonte. Se em feriados prolongados, como a própria Semana Santa passada, a média de assassinatos chega a 80, nestes dias de tranqüilidade da capital foram registrados 15 mortes. Ainda tem gente que quer por quer tirar a paz da cidade nestes dias e forçar sua população a uma tradição que não existe. – 02.03.06
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As cinzas e sua origem no Antigo Testamento

COMENTÁRIO – 100205
O principal dia da ressaca do carnavalesco, moral e fisicamente, é também a quarta-feira de Cinzas. O uso litúrgico das cinzas tem sua origem no Antigo Testamento. As cinzas simbolizam dor, morte e penitência. É o símbolo de arrependimento. É também o início da Quaresma, Período em que os católicos relembram os 40 dias de Jesus Cristo no deserto num período de privação, penitência e meditação. A quaresma termina, 40 dias depois, no sábado de Aleluia. Não faz muito tempo, era época, realmente, de recolhimento. De reflexão, de meditação. Assim como Carnaval perdeu a razão de ser, pois o que se via apenas nos três dias de folia, atualmente acontece o ano todo, a Quaresma, para muitos, não passa de um espaço entre um feriado e outro.

O Carnaval e a exploração sexual de menores

OMENTÁRIO – 230204
Estamos em pleno Carnaval e a folia do combate à exploração sexual de crianças, ao que parece, vestiu a fantasia da hipocrisia. Deixou em seu lugar o enredo de outros escândalos, no cortejo sem fim da bateria da desordem brasileira. Principalmente nesta época de muito folguedo e pouca vergonha, a exploração sexual de menores se torna uma das principais atrações turísticas, sobretudo para gringos de várias línguas, que aqui desabafam seus recalques. Colabora para isto o próprio País, pela imagem que se deixa mostrar: um paraíso erótico, para exóticas aventuras sexuais. As autoridades federais estão ocupadas, distribuindo preservativos e seringas para viciados. O combate à exploração sexual fica para outros períodos, quando faltar escândalo ou notícias para animar o batuque das vaidades.

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ECA! ECA!

COMENTÁRIO – 271103
O Brasil todo clama por mudanças em nossos benevolentes códigos, verdadeiros manuais da delinqüência, alvarás de licença para matar, roubar, estuprar, violentar e cometer todo o tipo de atrocidade, pelos chamados menores de idade. Menores que podem votar, freqüentar bares e boates, fumar, beber e aprontar, sempre livres e perdoados. Mas, mais compromissados com a opinião estrangeira, que tem interesse em ver o Brasil pegar fogo e se transformar de vez na casa da mãe Joana, autoridades ditas competentes continuam agindo contra a opinião pública e em desvairada carreira na contra-mão da história. Agora, é o presidente da República que prefere ver a população refém de pequenos grandes marginais, a tomar as providências necessárias. Em entrevista à TV Bandeirantes, que irá ao ar no próximo domingo, Lula deixa claro que é contrário à mudança. Para ele, reduzir a maioridade penal não resolve o problema da violência. Só não conta porque sabe disso, se nunca houve por aqui. Não leva em consideração as pesquisas de opinião que apontam para o fim da impunidade. Pesquisa, pelo jeito, só serve se a favor e em período eleitoral.

COMENTÁRIO – 021004
Começou a coleta de assinaturas entre os eleitores brasileiros, para a apresentação de emenda popular ao Congresso. Visa mudar a nossa benevolente lei, que permite a prática de atrocidades por menores sem que haja punição. São crimes bárbaros e castigos brandos para menores assassinos, assaltantes, ladrões, estupradores que cometem as maiores barbáries, certos de que não serão punidos. A população clama por mudança rápida e até setores religiosas engrossam o coro. Mas, muitas autoridades e instituições, comprometidas com entidades e governos estrangeiros, teimam em nadar contra a correnteza. Há muito dinheiro em jogo, sendo descartada, inclusive, a convocação de plebiscito, mesmo porque, admitem, a redução do limite de maioridade para 16 anos ganharia fácil, fácil. Pesquisas revelam que a imensa maioria dos brasileiros quer mudança, mas, pelo visto e revisto, pesquisa só serve mesmo se a favor e em período eleitoral.

COMENTÁRIO –031104
As autoridades federais, a começar pela maior delas, não têm direito algum em se espantarem, e nem se indignarem, com a violência enfrentada no dia-a-dia da população. A maioria dos atuais mandatários criou as benevolentes leis que favorecem a bandidagem, tudo com o esplendor dos direitos humanos, que aqui só atendem a assassinos, seqüestradores, delinqüentes… a escória moral da humanidade. Espanto e palavras de efeitos não resolvem. O que se precisa é de ação. Que parem tudo e se concentrem na solução imediata do problema da criminalidade. Com a mesma vontade e rapidez, coragem e decisão, que os “humanitários” do poder seqüestraram as aposentadorias de milhares de velhinhos e velhinhas, de 90 anos de idade, como acabam de fazer.