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Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher é em homenagem às 129 mulheres mortas em 1857, numa fábrica de tecidos nos Estados Unidos. Por reivindicarem a redução da jornada de trabalho de 16 para 12 horas diárias e um salário justo, o dono da fábrica trancou as portas da fábrica e ateou fogo. Holocausto que, passados 152 anos, ainda se repete mundo afora. Anualmente, um bilhão de mulheres em todo o mundo são vítimas de violência. Se o horror alertou para a urgência de mudanças, e estas ocorreram à custa de muita luta e sacrifício, há muito, ainda, para se fazer. Uma delas é a valorização de fato e de direito da importância feminina na construção de um mundo melhor, menos violento e mais humano. E, para isso, nada, absolutamente nada substitui a mulher. A questão não é se igualar, pois corre o risco de se nivelar a elementos como o assassino da fábrica, mas, sim de ocupar o verdadeiro posto de esteio e sustentáculo do mundo, da pátria, da família. Parabéns pelo dia, mulheres mineiras! A LUTA CONTINUA! Ontem, hoje e sempre!
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A REPÚBLICA (de Platão) Federativa do Brasil

(…) “No ardor da vitória, vem as drásticas mudanças para mostrar aos sobreviventes como o mundo deve ser governado. Porém, depressa os democratas se transformam em plutocratas e em tiranos. (…) Usam o poderio de seu número para alcançar a maioria em cada eleição e depois fazem o que querem porque tudo o que decretarem se baseará numa “maioria legal”. (Governo, Câmara, Senado… ?) Por conseguinte, estão completamente dentro da lei quando repartem todos os cargos entre eles, (Nepotismo, corporativismo, troca de favores, favorecimentos?) e quando conservam o povo satisfeito por uma distribuição cada vez mais abundante de esmolas. (Bolsa isto, bolsa aquilo, ninguém quer mais trabalhar… ?)… (…)
“Naturalmente, para conservar a boa vontade das massas, precisam elogiar a multidão – (Tvs, novelas, tons paternalistas de repórteres a políticos…?) – e, como resultado, todos os padrões se aviltam por um aumento de vulgaridade. Os hábitos também baixam de nível, porque não há ninguém que lhes mostre coisa melhor, (TVs, meios de comunicação em geral?) e depressa se verifica que, tal como a louca procura de riquezas (tudo pelo ter? Consumismo desenfreado… ?) pode destruir a oligarquia, do mesmo modo o excesso de liberdade pode destruir a democracia. E então, há outro período de declínio, pois em tal situação a anarquia ganha terreno até invadir os lares (…). Os pais acostumam-se a descer ao nível dos filhos, e os filhos se portam com insolência para com os pais, pois não mais os receiam. (Leis como o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente?). Os professores começam por não se impor ante os alunos como resultado os alunos os desprezam. (método Construtivista, em que o aluno, sobretudo em Minas Gerais, estudando ou não passa de ano? Todos os direitos para os alunos, pondo fim a hierarquia?) Desse momento em diante, o jovem e os velhos são iguais, e por conseguinte, o jovem está pronto a desafiar o velho tanto em palavras quanto ações, enquanto o velho, tenta debilmente imitar o jovem. No fim, todos os cavalos e burros começam a ostentar os direitos e as dignidades de homens livres e tudo está prestes a rebentar de liberdade”. (libertinagem geral…?)
E qual o resultado?
“O aumento excessivo dessa pretensa liberdade causa uma reação em sentido oposto, pois um excesso de liberdade, quer nas nações, quer nos indivíduos, parece degenerar necessariamente em escravidão e a mais grave forma de tirania surge, invariavelmente, da mais extrema forma de liberdade, pois desde que a liberdade se transforma em licença, a ditadura não está longe. Os ricos, receando que a democracia os roube até o último vintém, começam a pensar nos meios e modos de derrubar seus inimigos, e nesse momento qualquer líder empreendedor é capaz de tomar conta do poder. (Hugo Chaves, Venezuela?). Ele o faz prometendo tudo ao pobre. Depois cerca-se de um exército, mata, primeiro, seus oponentes e em seguida aqueles dentre seus amigos que podem tornar-se perigosos. Tendo feito uma limpeza no estado, estabelece-se como tirano – como único governante”.
Trecho de A República, de Plantão, escrito há mais de dois mil anos. Qualquer semelhança não terá sido mera coincidência… (Grifos deste autor). COMENTÁRIO- 14-05-07
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Em nome do ontem, do hoje e do amanhã, parabéns a todas as mães.

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi comemorado pela Associação Cristã de Moços, de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.

Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. 

Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

A Inglaterra ressuscitou o evento no século 17. Começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães operárias. Os trabalhadores ganhavam folga para ficar em casa com suas mães.

Eram tempos diferentes onde consumismo, mesmo por falta de condições e ofertas, não era o princípio de tudo. Valia o respeito, a obediência, a moral.

Hoje, para com as mães, assim como para com todos, o ser humano interessa pouco. O ter está na frente, muito a frente. Mesmo porque gera lucro.

De todas as maneiras, em nome do ontem, do hoje e do amanhã, parabéns a todas as mães mineiras.13.05.06

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Sem-vergonhice ou sabedoria?

COMENTÁRIO 020407
Em sua vitoriosa campanha eleitoral para o governo dos Estados Unidos, Abraão Lincoln enfrentou um dos seus mais acérrimos inimigos de nome Stanton que odiava Lincoln. Todas as suas energias eram empregadas para o diminuir e usava expressões ofensivas procurando embaraçá-lo e subjugá-lo com as mais azedas injúrias. As diatribes não foram capazes de derrotá-lo e foi eleito presidente. Na formação de seu gabinete, para o cargo mais importante, o da Guerra, foi buscar justamente seu algoz: Stanton. A gritaria foi geral. Lincoln ponderou que, acima de tudo, estava o interesse da Nação. Quando de seu assassinato, grandes elogios foram prestados, nenhum com mais fervor, veemência e reverência que o de Stanton, que a ele se referiu como um dos maiores homens de todos os tempos, e que “agora pertence à História”. Foi, sem dúvida, um ato de sabedoria e esperteza de Lincoln. Alem de granjear um profissional competente, destruiu um ferrenho inimigo de seu governo. Agora, no Brasil, Lula acaba de fazer ministro, de alguma das 36 Pastas, um de seus mais ferrenhos críticos, professor Roberto Mangabeira Unges. Ungido ministro, cessam as implacáveis críticas que até recentemente o professor dirigia ao seu, agora, mestre. Ficaremos com a dúvida. Se tudo foi um jogo de interesse, se foi um ato de sabedoria ou apenas mais ação de nossa incorrigível sem-vergonhice crônica. De toda maneira, embora Lula deteste os livros, em seu Governo alguém preza a sabedoria.