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Mas se for por falta de até logo, adeus, Serra!


Dona Presidente ou presidenta, ainda não mudou de século
Dona Dilma ganhou e teve, de fato e de direito, 56% dos votos. Continua, como no pronunciamento após a ratificação de sua escolha, com um discurso meia boca e do século passado. Porém, representa, realmente, grande parcela da população brasileira. Recebeu o voto do eleitor convicto ou convencido de que ela é, realmente, a melhor para o Brasil, embora bem distante dos índices de aprovação de seu tutor, Lula da Silva. Já o Serra, parece que passou o dia consultando ao seu psiquiatra a procura de uma afirmação, uma forma de continuar com o nariz empinado mesmo depois da sova. Saiu de lá atordoado, mas com um sentimento de que é, realmente, o maioral. Só ele que não sabia que a derrota estava escrita. (E aqui, no Blog, em janeiro) Ainda não caiu na real. Saiu por ai cantando o Hino Nacional… Com um agravante, ele, ao contrário de Dilma Rousseff, não obteve, de fato e de direito, os 43% dos votos dos brasileiros como mostraram as urnas. Parte expressiva desses votos não era para ele, era contra a Dilma. Como não havia opção… Num tem tu, vai tu mesmo… Basta observar que a soma dos que não votaram é bem próxima à de José Serra. A emenda do PSDB saiu pior que o soneto. Está ainda mais fraco e, se não tomar cuidado, vai acabar. O PT está com tudo. E está prosa, sim. Mas com razão. PMDB não pode ser levado a sério. O DEM, mudou de nome, piorou. O PSDB… esse, sua serra desmoronou de vez… É isso aí. “já deu tudo de si”, não vai além. O resto… o resto é resto, mesmo. O ti-ti-ti revela que Aécio Neves deverá criar um partido. Tomara. Mas deveria deixar Serra de fora. Converso e recebo muitas mensagens. Não conheci nem uma eleitora mulher que votou ou deixou de votar em Dilma por ela ser mulher. Isso é conversa do século passado. /// Portanto, Dona Dilma, para com isso de presidenta. Vá de presidente, mesmo. Presidenta soa como pejorativo. Siga o professor Adalberto J. Kaspary, autor de Português Para Profissionais. Ele é um dos que defende o uso da forma comum aos dois gêneros: presidente. Com o aval da Academia das Ciências de Lisboa, já havia aconselhado a ministra Ellen Gracie Northfleet, primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal Federal no Brasil, a adotar a forma presidente, isto é, adequada para os dois gêneros e mais formal. O professor Pasquale Cipro Neto explica que, de praxe, as palavras que terminam ‘nte’ não tem variação. O que identifica o gênero, destaca ele, é o artigo que o precede, como por exemplo, o gerente, a gerente, o pedinte, a pedinte. O sufixo é originário do latim, do particípio presente, e segue a mesma regra atualmente no português, italiano e espanhol. Mas o cargo é dela, ela que o denomine e faça bom uso. Mas o pior, mesmo, ficou por conta de Serra. Ele não disse adeus, disse até logo… Mas se for por falta de até logo, adeus, Serra!

Comments

  1. Eurico F. Silva says:

    Como o ser humano tem memoria fraca achincalhar o Serra porque perdeu uma eleiçao e uma falta de de conhecimento historia ¨deste pais¨, o valor de um,a pessoa esta no seu passado, e o dele é muito rico de realizaçoes, espero que o da sra. Dilma chegue proximo do Serra.

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